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terça-feira, 17 de maio de 2016

Demonstração de amor amado



Talvez, quem sabe, estivesses parcialmente certa,
Quando dizias que o que me deixava sem nexo
Era simplesmente o sexo e que em ti via o reflexo
De outros amores a quem deixei a porta aberta.

Talvez, quem sabe, pela primeira vez na vida
Ter tanto gozado cada vez em que quase morria,
Em que, encontrado nos teus braços, me perdia,
Ao ouvir-te sussurrar aos meus ouvidos, desvalida.

Talvez, quem sabe, seja essa a tua maior insegurança
Que me faz ver-te assim, ao abrigada no meu peito,
Quando, levados pelo clamor, perdemos o respeito
Ao sentir desabrochar na mulher a eterna criança.

O sexo é a mais pura demonstração de amor amado,
Dependendo de como, quando e com quem é feito
E deliciamo-nos ao nos sentirmos no nosso leito,
Tu impregnada de mim e eu em ti impregnado...

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

Afinal quem és tu?




Quem és tu, formosa criança que me encanta,
Que não me canso de te cantar nos meus versos,
À procura de te conduzir de volta ao meu mundo,
Aguardando que te encantes com este universo
Que te viu sorrir feliz, um dia, quando infanta?

Quem és tu, púbere adolescente que dança faceira,
Levantando com as mãos as franjas de tua saia,
Deixando-me antever, mesmo que por um segundo,
A penugem de tuas coxas queimadas da praia,
Enquanto bailas provocante, pulando a fogueira?

Quem és tu, mulher indómita que se revolve no leito,
Contida nos ímpetos pela brida dos teus cabelos,
Quando te cavalgo e me pedes que vá mais fundo,
Naufrague na tempestade de teus pungentes apelos,
Que sinta o teu coração pulsar dentro de meu peito?

Quem és tu, afinal, criança, adolescente ou mulher,
Quando te mostras como esta fêmea que me incita,
Convida e repele com este teu bambolear fecundo
Dos quadris, no limiar do teu gozo geme, incontida:
Sou toda tua, faz de mim o que bem te aprouver!

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

O homem mais importante...

O amor é a essência...

Història...

Vire a página...

Traição ...

Tenho ciúmes de ti




Sim, tenho ciúmes de ti, devo confessar,
Até da roupa com que dormes (se a usas),
De tuas calcinhas, saias e de tuas blusas,
De cada peça que está o teu corpo a tocar.

Sinto ciúmes do sol que queima a tua pele
E que marca o teu corpo como os meus beijos,
Sinto ciúmes do ar que respiras e desejo
Penetrar em ti e sempre a enroscar-me nele.

Sinto ciúmes das palavras que balbucias,
Sinto até ciúmes dos teus pensamentos,
Do suave sabor deste hálito que me inebria,

Quando me beijas a boca e, sem queixumes,
Me acolhes nos teus braços e por momentos,
Confesso – até de mim mesmo sinto ciúmes.

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

Acredito ....

Você nunca será bom ...

sábado, 14 de maio de 2016

Pura e simplesmente, eu te amo






Eu amo te, pura e simplesmente, eu te amo!
Eu amo-te de forma que não consigo explicar,
eu amo-te de uma forma que só posso confessar
num confessionário, nos meus momentos finais,
em que finalmente eu me redima do quanto te amo,
acima de tudo e de todos, por eu tanto te amar.
Eu amo-te, por vezes, com o espírito da criança
que vive em nós, nas nossas doces lembranças,
nestes suaves momentos em que nos entregamos
um ao outro, mantendo-nos do mundo distante,
e, confiantes, nos confinamos ao nosso mundo,
quando tornamos a ser de novo meros colegiais,
apaixonados, enlevados, mas eternos amantes.

Eu amo-te de uma forma que transcende a sorte,
transcende o tempo, a vida e a própria morte,
de uma forma irracional e neste tanto que te amo
procuro encontrar enfim a perdida racionalidade,
a ínfima coerência na incoerência de tanto te amar,
tanto e quanto, talvez até mesmo por puro instinto,
sem reflectir quanto ao meu insondável destino,
sem sequer pensar nas consequências de meus actos,
sem procurar justificações para as minhas loucuras,
ou procurando palavras que procurem explicar
o porquê de persistir nesta sublime aventura,
de me lançar em cada momento à tua procura,
e, prostrar-me a teus pés e dizer-te o quanto te amo. .

Eu amo-te, talvez, por aflorares o melhor de mim
E também por decantares este indizível desejo
que sinto de ti a cada momento distante, bem mais
que qualquer outra tenha sentido a minha alma.
Eu amo-te por te amar, sem procurar explicações.
Eu amo-te simplesmente e por tudo sempre te clamo
sem querer saber o porque eu tanto te amo, assim,
sem me questionar porque eu tanto te amo, sem pejo,
Eu amo-te porque sinto que só tu me repletas e mais,
Eu amo-te porque toda a minha angústia se acalma,
Quando em teus braços me acolho pleno de emoções,
eu amo-te simplesmente e nem mesmo sei porque te amo.

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

quarta-feira, 11 de maio de 2016

O teu silêncio ensurdecedor




Nestes momentos em que me quedo só, silente,
Em que me introspecto nas minhas lembranças
De um tempo vivido que agora se mostra distante,
Quase como se não desfrutado em tantas andanças
Que andei pela vida, preservadas na minha mente.

Caminhei por vezes só, por ruas estreitas revestidas
De macadames frios, iluminadas pela luz de postes,
Fulgores que reflectiam as cores que, horas antes,
Refulgiram o brado e o clamor das tantas hostes,
Que com apupos me induziam a persistir naquela lida.

Em sonhos, por tantas vezes mesclados a pesadelos,
Divaguei pelos meandros de teu corpo, de tua face,
Dos tanto detalhes que te tornaram minha amante,
Por tempo julgado infindo sem que me propiciasse
O enlevo de te encontrar, que ouvisse os teus apelos.

Hoje, quando me resta o som de teu silêncio somente,
Cessados os teus sussurros proferidos aos meus ouvidos,
Juras de amor juradas neste encontro de semblantes,
Ao expressar através de teus pungentes gemidos,
Que és minha, mesmo que nos delírios da minha mente!

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

Valor de uma chuva...

Foi amor...

Eu admito




Eu posso desvendar contigo o lado oculto da lua ou simplesmente andar
de mãos dadas no meio da rua, qualquer rua.
Eu posso dar-te um simples e singelo beijo ou te tocar ardendo com o
mais intenso desejo.
Podemos assistir abraçados a um filme romântico bem comum ou
olharmos juntos para lugar nenhum.
Podemos conversar sobre o sentido da vida e a sua filosofia ou
explorarmos reciprocamente a nossa geografia.

Eu posso admitir que além de ti nada mais importa e que sem ti
qualquer lugar é natureza morta
Eu posso assumir sem medo que mexes demais comigo e me afastar
de ti, não quero e nem consigo
Eu posso aceitar que toda esta absurda distância não passa de uma mera
circunstância sem nenhuma relevância.
Eu posso fazer mil projectos e planos sem receio de enganos e imaginar-te
comigo por incontáveis anos.

Podemos estar e viver em qualquer lugar porque somos
complementares, seja aqui, aí ou em espaços estelares
Podemo-nos encontrar no meio de qualquer multidão pois nos reunirmos é
a nossa sina, a nossa missão
Podemos passar por rostos, braços e pernas, todos iguais, mas sabemos
que só atados seremos felizes e teremos paz
Podemos até não saber como lidar com tanto sentimento, mas temos a
certeza que não podemos ficar separados por nem mais um momento.

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

Quando dizes...

Quero estar ao seu lado

Afinal quem és tu?




Percebo fragmentos de tua essência em tantos corpos distintos
Vestígios de tua omnipresença intimidadora e de teus labirintos
Truques das tuas sombras e de teus inconfessáveis segredos
Cópias das tuas máscaras, disfarces e complexos enredos.

Tu estás em todos os lugares e ao mesmo tempo em nenhum
Na solidão e no silêncio ou mesmo no fundo da garrafa de rum
No elo que foi partido, no desejo que não foi proferido
No Amor que sangrou por não ter sido verdadeiramente vivido.

Tu tornas-te em tantas que talvez não saiba mais quem és
Tu apostas tudo na sorte e nem sequer cogitas o revés
Sabes que estou aqui e que te aceito de todo e qualquer jeito
Mas pode ser que um dia o meu coração escape e fuja do teu peito.

Talvez já não encontres mais um porto seguro no meu leito
Todo o encanto que conjurastes talvez se tenha desfeito
O dito inquebrável aparentemente tenha dado defeito
E nosso caminho tenha sido completamente refeito.

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

No amor...

Alma Gémea!




Das tantas vezes em que agora te vejo adormecer,
Dolente nos meus ombros, talvez por um instante,
Hoje mulher plena, nua, tornada de novo menina,
E que participou dos meus devaneios como amante,
Face oculta pelas brumas sem que te lograsse ver.

Procurei a cada momento, na minha caminhada,
Divisar este rosto que há tanto me acompanha,
Que não sabia descrever, somente a sentia feminina,
Pelos seus intensos arpejos, com todas as suas manhas,
Típicas de quem ama e que sabe que igual é amada.

Vasculhei o mais recôndito das minhas lembranças,
Retrocedi no espaço-tempo em intensa procura,
De resquícios de onde nos encontramos, um dia,
Do que vivemos em tempo de completa loucura,
Em que te acolhia nos braços como se fosses uma criança.

E constato que talvez te tenha amado desde menino,
Que te senti presente no beijo da primeira namorada,
No enlevo de cada mulher que amei e cantei em poesia,
Por certo amor de almas que se amaram no passado,
Que hoje se reencontram para cumprir o seu destino...

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

quarta-feira, 4 de maio de 2016

Silêncio...



Em silencio cheguei
em silencio te conheci
Em silencio te amo
Em silencio eu choro
Em silencio eu sofro
Em silencio partirei
Com a certeza que nunca te esquecerei
by Sandra Helena Cândido

Paira no ar....




Paira no ar, pensamentos de nós.
Lembranças de momentos vividos
que ainda estão latente dentro de mim.
...Recuarei e silenciarei.
Acolho-me com minha solitude.
Estarás sempre comigo.
Mas apenas no meu sentir.
Goretti Mello

O que me lees...




O que me lees, é o que sou, letras com almas e coração aberto.... Puro sentimento... 
_____ Fátima Angel

Em pensamento.



Em pensamento
Acolho-te.
Ofereço meus desejos.
As mudas palavras.
O mais oculto dos anseios.
Em pensamento.
Sou capaz de tudo se preciso.
Em pensamento....
Amo-te em silêncio
(Many Pallo)

Alma triste....



CASTRO ALVES-ANDO
C/ Agnes De Castro Alencar
Porque me inspira Emoticon heart
"Eu tenho uma alma triste
mas levo a vida a dançar
Meu corpo, exausto, resiste
às vezes quase desiste.
Mas tenho alma guerreira
e levo ao som da capoeira
esta vida traiçoeira
que insiste em me escravizar.
Sou sombra da sociedade
e ao som do berimbau
vou vivendo o meu alento
sou alma em triste lamento
mas além do firmamento
sei que acaba o meu tormento
e Deus me dá a liberdade.."
___ Lua Serena

Permite-te redescobrir o Amor





Permite-te redescobrir o Amor
Deixa que se vá de vez toda a dor
Semeia no deserto uma nova flor
Troca o luto por uma nova cor.

Volta ao começo sem nenhum receio
Acelera, esquece a frágil segurança do freio
Escolhe um lado e abandona a inércia do meio
Liberta-te , desamarra todo o pesado arreio.

Exorcize os teus velhos fantasmas e assombrações
Desprende-te do doloroso tempo das monções
Reconstrói passo a passo as tuas frágeis emoções
Abandona definitivamente antigas ilusões.

Desprende as tuas amarras, dá um adeus ao obsoleto cais
Encerra a tua guerra interna, decreta urgentemente a paz
Guarda o passado bem trancado e não o cultues mais
Olha apenas para frente, pois o tempo, Amor, não volta jamais

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

É assim...

Minha diabinha



Por que insistes em atazanar a minha vida assim,
Cutucando com o ferrão do teu rabo, insinuante,
Querendo sorver-me numa orgia como teu amante,
E sugar em elegias o que ainda resta de mim?

Por que ainda insistes nestas noites ora tão frias,
Mesmo quando ainda não chegado o inverno,
Atraindo-me a queimar no fogo do teu inferno,
Insinuando-te, nua, provocando-me com sensuais poesias.

Nem mesmo adianta que eu a tanto me recuse,
Na inútil tentativa de escapar das tuas chamas,
Abrasadoras até mesmo para quem, como nós, ama,
Pois persistes até que eu ceda, até que eu te use.

E revolvemo-nos neste fogo, então és minha,
Imobilizada com fios de seda, sem qualquer receio,
Penetrando-me em teu corpo, sugando os teus seios,
Neste encontro de um santo e a sua diabinha...

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

segunda-feira, 2 de maio de 2016

Coisa Amar



Contar-te longamente as perigosas
coisas do mar. Contar-te o amor ardente
e as ilhas que só há no verbo amar.
Contar-te longamente longamente.

Amor ardente. Amor ardente. E mar.
Contar-te longamente as misteriosas
maravilhas do verbo navegar.
E mar. Amar: as coisas perigosas.

Contar-te longamente que já foi
num tempo doce coisa amar. E mar.
Contar-te longamente como doi

desembarcar nas ilhas misteriosas.
Contar-te o mar ardente e o verbo amar.
E longamente as coisas perigosas.
Manuel Alegre

Teu eterno cavaleiro




Recebe-me assim como eu sou,
menino vadio, sem eira nem beira,
cabeça nas nuvens, cheia de sonhos,
puro sentimento, vagabundo de praia...
Acolhe-me em teus braços,
deita-me em teu colo, faz-me silente
seca-me as lágrimas dos meus olhos tristonhos,
protege-me em teu regaço latente,
cuida-me, não deixa que me retraia!
Dá-me a tua mão amiga
e ingressa-me no teu mundo,
brinca comigo todas as tuas fantasias,
mostra-me os teus segredos, os teus tesouros,
leva-me a explorar as tuas geografias.
Acolhe-te no meu abraço, com um sorriso,
aninha-te no meu peito, sem juízo, semi-nua,
cola o teu corpo ao meu que, em segundos,
te mostrarei estrelas, dar-te-ei a lua,
e voaremos juntos rumo ao paraíso.
Bronzeia o teu corpo ao sol por inteiro,
no meio da mata, no banho de catarata,
Perfuma-te com o néctar das flores
da grinalda com que te farei rainha,
ajoelha-me a teus pés, mulher amada,
dá-me a sorver a poção mágica do teu néctar
unge-me a sacra espada
e sagra-me o teu eterno cavaleiro.

Ganso Selvagem (Rui Moreira)

Nem sempre...

Quando alguém disser...

domingo, 1 de maio de 2016

Mesmo quando estamos jogados...



"Mesmo quando estamos jogados à margem, quando estamos nos desprezando, Deus continua nos amando!"
Fábio de Melo
 

Antes de chorar...



"Antes de chorar sobre os limites que possui, antes de reclamar de suas inadequações, e fadar o seu destino ao fim, aceita o desafio de pousar os olhos sobre este aparente estado de fraqueza, e ouse acreditar, que mesmo em estradas de pavimentações precárias, há sempre um destino que poderá nos levar ao local onde o sol se põe tão cheio de beleza"
Padre Fábio de Melo

Segundo a vontade de Deus




" Ser moldado segundo a vontade de Deus é viver constantemente o processo de vigilancia sobre o que somos." Pe. Fábio de Melo